Li com atenção o artigo ‘O futuro é humano’ (Opinião, dia 5). De fato, a tecnologia pode ser uma aliada na eficiência e na organização dos serviços públicos. No entanto, o que falta diariamente no ambiente de trabalho é justamente as condições humanas básicas para que se possa prestar o atendimento empático e de qualidade mencionado no texto. Atua-se sob pressão constante, com equipes reduzidas, estrutura precária e pouca valorização profissional. A escuta, a paciência e a empatia tornam-se difíceis de praticar quando o funcionário não é ouvido, quando não há diálogo real entre gestão e equipe, e quando a saúde mental dos trabalhadores é constantemente negligenciada. A satisfação do cidadão deve ser uma prioridade, mas ela não pode ser alcançada à custa da exaustão dos profissionais que atuam na linha de frente. Humanizar o atendimento começa por humanizar as relações dentro da própria instituição, valorizando os servidores e garantindo-lhes dignidade, respeito e condições adequadas de trabalho. Por isso, ao mesmo tempo que reconheço a importância de promover um atendimento mais humano, deixo aqui um apelo sincero: que as palavras inspiradoras do artigo não se limitem ao papel, mas se traduzam em atitudes concretas. Que a valorização dos profissionais deixe de ser apenas discurso institucional e se torne prática cotidiana – com escuta ativa, condições de trabalho justas e reconhecimento real.
Heloiza Bernardes
São Bernardo
Referente à Palavra do Leitor do dia 26, cumprimento os leitores, todos de Santo André, Erenildo, pela crítica à manifestação contra o presidente Lula; Euclides, pela análise consciente do absurdo tarifaço; e Ronaldo, pelo apoio ao Supremo na luta contra as emendas Pix! Um evidente contraste em relação à leitora Zureia, da Capital, dia 25, que se baseia numa tirada do piadista Juca Chaves (1938-2023) para criticar os governos progressistas, sem a mínima noção de que a extrema direita, que desestruturou o País entre 2019 e 2022, atualmente apoia as sabotagens ao Brasil impostas pelo mafioso norte-americano para salvar a pele do golpista inelegível.
João Paulo Mendes Parreira
São Caetano
‘L’ parece querer negociar com Trump como se estivesse num boteco. Diz que se Trump quisesse, era só pegar o telefone e se falarem. Esquece-se, portanto, de que na campanha eleitoral chamou o norte-americano de fascista e nem foi convidado para sua posse, um vexame por sinal. Continuou fustigando e falando mal da maior economia do planeta e veio com a conversa sem pé nem cabeça de substituir o dólar por outra moeda – e por aí vai. Será que não sabe ou ninguém ao seu redor o alerta de que o dólar é uma moeda forte há mais de 200 anos e, desde 1944, é a moeda oficial do planeta por ser muito forte e aceita em qualquer esquina como moeda de troca? Isso não se conquista de um dia para outro. Que valor tem o rublo, real,peso etc. para o mundo? Coisa só de sua cabeça que nem os países dos Brics levam a sério. E as parcerias que tem feito com figuras como Putin, Maduro, apoiando o Hamas, Irã etc. Lembra que disse em campanha que acabaria com a guerra Rússia x Ucrânia numa conversa tomando uma cervejinha? Pois é, agora vem uma retaliação que afeta a todos nós brasileiros e norte-americanos, continuam as bravatas e nossa diplomacia não tem nem com quem falar? Este é o resumo da ópera.
Mauri Fontes
Santo André
Será que entendi? Não podemos mais sair e protestar nas ruas contra governos, ministros etc. Ulysses Guimarães dizia: “políticos e outras personalidades só têm medo de povo na rua”. Ainda estamos numa democracia, né?
Tania Tavares
Capital
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.