Enquanto a Câmara dos Deputados tem se tornado palco recorrente de embates ideológicos e disputas partidárias que muitas vezes paralisam ou distorcem o debate público, a Alesp tem adotado um caminho diferente — pautado pela busca de soluções concretas e pela responsabilidade na condução de políticas públicas. Sob a presidência do deputado André do Prado (PL), a Alesp tem demonstrado que é possível priorizar a boa gestão e o interesse coletivo, mesmo em um ambiente politicamente diverso.
Nos últimos anos, a Assembleia de São Paulo aprovou uma série de medidas estruturantes. Reformas importantes, como privatizações estratégicas e modernizações administrativas, foram discutidas e encaminhadas com responsabilidade. Programas sociais abrangentes, com foco na população mais vulnerável, também avançaram com apoio multipartidário. Esses resultados não são fruto do acaso: eles revelam uma cultura política que, ao invés de se perder em trincheiras ideológicas, opta por construir consensos possíveis e avançar em temas que impactam diretamente a vida das pessoas.
Essa postura não significa ausência de debate ou de divergência. Ao contrário: o ambiente plural da Alesp tem sido respeitado e valorizado. Mas o que se destaca é que o confronto de ideias não tem impedido o progresso das pautas. A diferença está justamente na condução política, que privilegia o diálogo, o pragmatismo e a busca de resultados.
O mesmo, infelizmente, não pode ser dito da Câmara dos Deputados. O cenário em Brasília tem sido marcado por uma polarização intensa, que, em muitos momentos, transforma o plenário em um campo de batalha. Propostas relevantes acabam sendo instrumentalizadas para ganhos partidários ou bloqueadas por questões ideológicas. O foco, muitas vezes, não está na solução dos problemas reais da população, mas na afirmação de narrativas políticas que apenas aprofundam divisões e alimentam o conflito.
Essa diferença de postura entre as duas casas legislativas revela muito sobre os caminhos que o país pode escolher. De um lado, temos um modelo de Parlamento estadual que tem conseguido dialogar, votar e avançar. Do outro, uma Câmara Federal que, em diversas ocasiões, parece prisioneira das suas disputas internas e de uma lógica de confrontação que paralisa o país.
É por isso que a defesa de “mais gestão e menos polarização” não é apenas um slogan — é uma proposta concreta para a melhoria da política brasileira. Gestão significa responsabilidade com os recursos públicos, foco em resultados, compromisso com as entregas. Menos polarização não significa apagar as diferenças, mas sim colocá-las a serviço de um debate mais produtivo, que respeite as divergências sem abrir mão da construção de soluções.
O exemplo da Alesp mostra que é possível fazer política de forma eficiente, humana e responsável. Mostra que, mesmo com diferentes partidos e visões, é viável construir um Parlamento voltado para a população, que assume sua responsabilidade diante dos desafios do Estado. Enquanto isso, o ambiente da Câmara dos Deputados serve como alerta sobre os riscos da radicalização permanente, que fragiliza a democracia e compromete o futuro do País.
A comparação entre as duas casas legislativas não é apenas institucional — é simbólica. Ela representa dois caminhos: um que aposta na boa política, e outro que se perde na lógica da divisão. Cabe a todos nós, sociedade civil, lideranças políticas e cidadãos, escolher qual desses caminhos queremos seguir.
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