Setecidades Titulo Inquérito da polícia
Polícia investiga funcionária de creche que agredia crianças em São Bernardo

Um inquérito foi instaurado e as diligências seguem em sigilo

10/08/2025 | 11:01
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FOTO: Reprodução Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra


A Polícia Civil investiga casos de maus-tratos contra crianças menores de dois anos praticados por uma funcionária de uma creche particular no bairro Jardim Santo Ignácio, em São Bernardo. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), os fatos chegaram ao 3º Distrito Policial após pais desconfiarem do comportamento dos filhos, receberem mensagens e terem acesso a imagens das agressões em um grupo escolar. Um inquérito foi instaurado e as diligências seguem em sigilo.

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"A Polícia Civil investiga casos de maus-tratos cometidos por uma funcionária de uma unidade de ensino contra crianças menores de dois anos, em São Bernardo. Os fatos chegaram ao conhecimento do 3º Distrito Policial após os pais das vítimas desconfiarem do comportamento dos filhos, receberem mensagens e terem acesso a imagens do crime em um grupo escolar. A autoridade policial instaurou um inquérito para apurar o caso. As diligências prosseguem em sigilo para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos", informou a SSP ao Diário.

O muro da escola foi pichado com a frase: “Justiça! Seu papel devia ser cuidar de mim, não me espancar, torturar, me bater!”. A instituição já iniciou a pintura para cobrir a mensagem.

Entenda o caso

O caso veio à tona após uma ex-cozinheira da Escola Interlúdio de Educação Infantil gravar as agressões. Em um dos vídeos, a funcionária aparece alimentando um bebê de um ano, que cospe a comida. Ela então o puxa bruscamente pelos braços, dá um tapa na testa e o empurra para limpar a mesa. Em seguida, limpa o rosto da criança e a ajeita de forma ríspida na cadeira, enquanto o bebê chora.

De acordo com o boletim de ocorrência, o episódio ocorreu na última segunda-feira (4), mas foi registrado apenas na sexta-feira (8). A mãe da vítima foi informada apenas que o filho havia machucado a boca, sem detalhes sobre o ocorrido. A acusada pode responder por maus-tratos, omissão de socorro e lesão corporal. O portal g1 divulgou que outros boletins de ocorrência semelhantes já foram registrados contra a unidade.

Em nota ao g1, a creche afirmou colaborar com as investigações, inclusive fornecendo imagens do circuito interno, e disse que a funcionária foi afastada imediatamente. A direção negou que a denunciante tenha sido ameaçada ou demitida, alegando que o afastamento foi para preservar a apuração. A escola destacou ter 40 anos de existência e afirmou que nunca foi conivente com esse tipo de situação.

"Estamos colaborando com todas as investigações da polícia, inclusive com o fornecimento das imagens de circuito interno. A agressora é uma professora que já foi afastada imediatamente após o ocorrido.

A funcionária que fez a denúncia não foi ameaçada em nenhum momento e tampouco demitida, ela foi apenas afastada para que tudo seja apurado devidamente.

A Escola possui 40 anos de existência e nunca foi conivente com nenhuma situação desse tipo e reforçamos que as diretoras só ficaram sabendo do fato quando da ocorrência, nenhum funcionário ou pais vieram nos procurar anteriormente."




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