Economia Titulo Metal
Ouro fecha em alta de 1%, renova recorde e salta 3,5% na semana, após tarifa dos EUA

O ouro com vencimento em dezembro encerrou em alta de 1,09%, a US$ 3.491,30 por onça-troy, na Comex

08/08/2025 | 14:57
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 FOTO: Reprodução Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra


O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta sexta, 8, e atingiu recorde histórico, diante da imposição de tarifas pela administração do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre importações de barras de ouro de um quilo, em novo golpe à Suíça, que é um dos principais locais do mundo para o refino do metal precioso.   O ouro com vencimento em dezembro encerrou em alta de 1,09%, a US$ 3.491,30 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex). Na semana, o metal avançou 3,50%.   Em uma "carta de decisão" datada de 31 de julho, acessada pelo Financial Times, a Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA afirma que barras de ouro de um quilo e de 100 onças troy devem ser classificadas sob um código alfandegário sujeito a tarifas.   Para o Commerzbank, a tarifa "já causa turbulência" e terá sérias implicações nas negociações do metal precioso, especialmente em relação à Suíça, que exportou 450 toneladas de ouro para os EUA no primeiro trimestre em meio às incertezas sobre a aplicação da sobretaxa para o metal dourado. "No início de abril, ficou claro que o ouro ficaria isento de tarifas de importação. Essa clareza chegou ao fim. Agora, a incerteza voltou com força, o que também se reflete na reação dos preços", avalia.   A Associação Suíça de Metais Preciosos (ASFCMP, na sigla em inglês) se pronunciou e afirmou que, com as tarifas, "torna-se economicamente inviável exportar esses produtos ouro aos EUA".   O ouro também é impulsionado por maiores expectativas de corte dos juros pelo Federal Reserve (Fed), após Trump indicar o aliado e atual presidente do Conselho de Assessores Econômicos (CEA, na sigla em inglês), Stephen Miran, para ocupar o cargo de diretor no Conselho do Federal Reserve (Fed) até 31 de janeiro de 2026. Ele defende um corte dos juros pelo BC americano, o que costuma beneficiar o metal valioso.  



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