Os acidentes envolvendo este tipo de veículo representam parcela significativa das ocorrências graves e pressionam a rede pública de saúde da região. A realidade local espelha o cenário da Capital paulista, onde o aumento da frota e a elevação das mortes em ocorrências com motos preocupam. Manter a autorização do mototáxi amplifica os riscos a passageiros e condutores. Ao contrário do transporte de mercadorias, o de pessoas não apresenta as mesmas características operacionais nem garantias de segurança. Por isso, a opção pela proibição, ainda que impopular entre parte dos usuários, aparece como uma medida legítima de preservação da vida e da integridade física.
Cabe ao Consórcio Intermunicipal assumir papel articulador e coordenar o processo unificado para impedir a operação do serviço na região. A atuação conjunta evita distorções entre as cidades e garante que a decisão adotada tenha abrangência e efetividade. Com base em evidências técnicas e respaldo jurídico, o colegiado pode liderar a elaboração de diretrizes claras e consistentes, sustentadas por estudos e diálogo com a sociedade. A mobilidade urbana exige planejamento e responsabilidade, e não se compatibiliza com práticas que, comprovadamente, ampliam o número de vítimas no trânsito. É hora de agir com coerência e colocar a segurança da população em primeiro plano.
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