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Smart Sanca é modelo
Da Redação
15/07/2025 | 09:18
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 São Caetano está prestes a colocar em funcionamento o Smart Sanca sistema de monitoramento eletrônico que utiliza câmeras com reconhecimento facial e integração ao banco de dados do programa Muralha Paulista, do governo estadual. Claramente inspirada no Smart Sampa, da Capital, como fica claro desde o nome, a iniciativa será oficialmente entregue pelo prefeito Tite Campanella (PL) neste sábado, com a expectativa de alcançar, até o próximo ano, a cobertura total das 650 vias da cidade. Testada e aprovada em São Paulo, a medida associa tecnologia à prevenção, permitindo a identificação de suspeitos, procurados pela Justiça e veículos em tempo real, além de facilitar o trabalho das forças de segurança por meio do cruzamento de dados. A novidade também reforça o patrulhamento preventivo e contribui para a redução de ocorrências em áreas previamente mapeadas.

O modelo são-caetanense aposta em um conjunto de recursos capazes de transformar a vigilância urbana em um instrumento mais eficaz. Com acesso ao sistema estadual, garantido ao município do Grande ABC após dois meses de negociação com autoridades paulistas, inclusive o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), São Caetano passa a operar de forma integrada com outras cidades, ampliando o alcance de investigações e favorecendo a pronta resposta a ocorrências. Essa estruturação também ajuda a mapear padrões e comportamentos, o que pode gerar ações mais bem planejadas e operações com base em informações consistentes. O investimento em infraestrutura digital contribui, assim, para ambiente urbano mais monitorado e organizado. Ainda favorece políticas públicas voltadas à prevenção e ao uso racional dos recursos, com maior precisão na alocação de equipes.

São Caetano dá passo relevante para contribuir com a segurança do Grande ABC ao lançar, de forma pioneira, o Smart Sanca. Ao conectar tecnologia e gestão, o município oferece um exemplo que pode ser seguido pelos outros seis da região. Em tempos de preocupação crescente com a violência, buscar soluções baseadas em dados e inteligência é um caminho mais do que desejável, mas necessário. Cabe agora a Santo André, São Bernardo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra avaliarem a implementação de medidas semelhantes, a fim de construir uma rede regional integrada de prevenção e resposta. O Consórcio, aliás, cujos integrantes se reúnem em assembleia ordinária hoje em Brasília, na Capital federal, poderia ser o indutor desta ideia. Quanto mais coordenadas forem as estratégias locais, maiores as chances de se obter resultados duradouros para a população.

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