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Entre patrocinado Incertezas, Interferências e Oportunidades: A Responsabilidade de Empreender no Brasil
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14/07/2025 | 15:21
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Divulgação Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra


Na última quarta-feira (09) fomos surpreendidos com o anúncio realizado pelo presidente Donald Trump, sobre a nova rodada de tarifas comerciais. A partir do dia 1º de agosto, caso não haja acordo ou alterações, os produtos brasileiros terão uma alíquota de importação de 50%, a mais alta entre os 22 países notificados. A nova imposição tarifária dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros trouxe surpresaefrustração. O Brasil, que deveria estar estreitando relações comerciais e aproveitando o vácuo deixado por outros players globais, se vê agora na defensiva. É difícil não observar que, nos bastidores, há uma articulação geopolítica e ideológica em que interesses econômicos se misturam com questões políticas mal resolvidas. Narrativas conturbadas da política nacional reverbera em arenas internacionais, o que contribui para reduzir a confiança externa no Brasil como parceiro estável. E, quando se soma a tudo isso a influência de potências como os Estados Unidos, é o empresário brasileiro quem paga a conta: com menos acesso, mais barreiras e mais cautela dos investidores. E bom relembrar que fechamos o primeiro semestre de 2025 com um crescimento industrial tímido, em torno de 2%, mas cercado de ruídos que tornam o ambiente cada vez mais instável para quem empreende no Brasil. A alta da taxa Selic, o aumento das previsões de impostos como Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) eainsegurança política e institucional seguem travando o crédito, encarecendo a produção e comprometendo o ritmo de modernização do setor produtivo. E ainda assim, seguimos. Porque empreender no Brasil exige não apenas competência, mas coragem e resiliência. Reclamar não resolve. Achar culpados não gera empregos. O que nos cabe é buscar alternativas, novos mercados, novos produtos e novas formas de nos posicionarmos dentro e fora do país. O segundo semestre e o próximo ano trazem mais incertezas, especialmente por se tratar de um ano eleitoral. Mas também podem trazer oportunidades. A indústria brasileira é forte, criativa e adaptável. Temos que continuar acreditando e agindo. Quem espera o cenário perfeito para agir fica para trás. Quem enfrenta, se posiciona e se adapta, cresce. O Brasil tem tudo para dar certo. Mas é preciso que o setor produtivo seja ouvido, respeitado e valorizado. Porque não há futuro possível sem quem acorda todo dia para fazer o presente acontecer.



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